sábado, 30 de abril de 2011

II Domingo da Páscoa - Alegremo-nos, porque o Senhor ressuscitado está aqui no meio de nós como esteve no Cenáculo.

Mentira! Ele ressuscitou? Eu não acredito se eu não ver!

Homilia do primeiro Domingo da páscoa

Para nós que formamos a consciência do povo de Deus em nossa Igreja, este tempo pascal leva-me a questionar enquanto discípulos de Cristo no mundo de hoje, sobre a fé. Podemos perguntamos a nos mesmo: Temos convicção do que pregamos? Muitas vezes este “anuncio”, que fazemos em nossas comunidade não tem convencido ao povo. Será por quê? Como então levar o povo de Deus a uma experiência do Ressuscitado. A falta desta convicção do anuncio não só é culpa do pregador, mas sim de todos nós discípulos de Jesus no mundo de hoje, pois há muitos que apenas só tem uma experiência de pascoa de ovo de chocolate.
Hoje nós temos que fazer o mesmo! O mesmo que os discípulos do tempo de Jesus naquele primeiro dia da semana. Para muitos homens e para muitas mulheres, é como se Cristo estivesse morto, porque pouco significa para eles e quase não conta nas suas vidas. A nossa fé em Cristo ressuscitado anima-nos a ir ao encontro dessas pessoas e a dizer-lhes de mil maneiras diferentes que Cristo vive, que estamos unidos a Ele pela fé e permanecemos com Ele todos os dias, que Ele orienta e dá sentido à nossa vida.
Cristo ressuscitado é a razão de ser de nossa existência. Celebrar essa história é motivo de grande alegria para os cristãos.
O evangelho ( Jo 20, 19-31) inicia falando do primeiro dia da semana, isto é o Dia por excelência, (O DOMINGO dia do senhor), pois foi o dia da Ressurreição do Senhor.
“Ao anoitecer daquele dia, o primeiro da semana, domingo a noite” ( Jo 20,19) Jesus veio confortar os amigos mais íntimos, seus apóstolos e discípulos : A paz esteja convosco, disse-lhes. Depois lhes mostrou as mãos e o lado. Nesta ocasião, Tomé não estava com os demais Apóstolos; não pôde, pois, ver o Senhor nem ouvir as suas palavras consoladoras.
Vamos transpor em nossa mente a figura deste senário, os discípulos devem ter ficado espantados, numa mistura de euforia, alegria e medo por parte de uns. Eles estavam fechados isto é por que tinham um medo pairando sobre eles. Mesmo que este medo fosse dos judeus, uma insegurança falta de confiança no Cristo ressuscitado.
Depois imagino os Apóstolos cheios de júbilo procurando Tomé para contar-lhe que tinham visto o Senhor! Mal o encontraram, disseram-lhe: Vimos o Senhor! Tomé continuava profundamente abalado com a crucifixão e a morte do Mestre; quer ver para crer! Acredito que os Apóstolos devem ter-lhe repetido, de mil maneiras diferentes, a mesma verdade que era agora a sua alegria e a sua certeza: Vimos o Senhor!
Falar para o mundo que ele esta vivo deve ser nossa convicção, nossa pregação diária, convencer e mostrar que também acreditamos verdadeiramente por isso quer que tenham a mesma alegria que a nossa, a mesma fé que a nossa, a mesma certeza.
Desta maneira, cumprindo essa exigência da fé que é difundi-la com o exemplo e a palavra, contribuímos pessoalmente para a edificação da Igreja, como aqueles primeiros cristãos de que falam os Atos dos Apóstolos: “Cada vez mais aumentava o número dos homens e mulheres que acreditavam no Senhor” (At. 5,14).
Oito dias depois Jesus apareceu aos Apóstolos novamente e agora Tomé também estava; Jesus disse: “A paz esteja convosco. Depois disse a Tomé: Mete aqui o teu dedo e vê as minhas mãos…, não sejas incrédulo, mas fiel (Jo 20,26-27).
A resposta de Tomé é um ato de fé, de adoração e de entrega sem limites: Meu Senhor e meu Deus! A fé do Apóstolo brota não tanto da evidência de Jesus, mas de uma dor imensa. O que o levou à adoração e ao retorno ao apostolado não são tanto as provas como o amor. Diz à Tradição que o Apóstolo Tomé morreu mártir pela fé no seu Senhor; consumiu a vida a seu serviço.
As dúvidas de Tomé viriam a servir para confirmar a fé dos que mais tarde haviam de crer n’Ele. Comenta São Gregório Magno: “Porventura pensais que foi um simples acaso que aquele discípulo escolhido estivesse ausente, e que depois, ao voltar, ouvisse relatar a aparição e, ao ouvir, duvidasse, e, duvidando, apalpasse, e, apalpando acreditasse? Não foi por acaso, mas por disposição divina que isso aconteceu. A divina clemência agiu de modo admirável quando este discípulo que duvidava tocou as feridas das carnes do seu Mestre, pois assim curava em nós as chagas da incredulidade… Foi assim, duvidando e tocando, que o discípulo se tornou testemunha da verdadeira ressurreição”.
Peçamos ao Senhor que aumente em nós a fé, pois se a nossa fé for firme, também haverá muitos que se apoiarão nela.
A virtude da fé é a que nos dá a verdadeira dimensão dos acontecimentos e a que nos permite julgar retamente todas as coisas. Somente com a luz da fé e a meditação da palavra divina é que é possível reconhecer Deus sempre e por toda a parte, esse Deus em quem vivemos e nos movemos e existimos (At 17,28).
Meu Senhor e meu Deus! Estas palavras têm servido de jaculatória a muitos cristãos, e como ato de fé na presença real de Jesus Cristo na Eucaristia, quando se passa diante de um sacrário ou no momento da Consagração da Missa.
A Ressurreição do Senhor é um apelo para que manifestemos com a nossa vida que Ele vive. As obras do cristão devem ser fruto e manifestação de sua fé em Cristo. Hoje também o Senhor quer que o mundo, a rua, o trabalho, as famílias sejam veículo para a transmissão da fé.
A fé em Cristo era a força que congregava os primitivos cristãos numa coesão perfeita de sentimentos e de vida: “A multidão dos que abraçavam a fé tinha um só coração e uma só alma” (At. 4,32). Era uma fé tão arraigada que os levava a renunciarem, voluntariamente, aos próprios bens para colocá-los à disposição dos mais necessitados, considerados verdadeiramente irmãos em Cristo. É esta fé que hoje é tão escassa; para muitos que dizem ser crente, a fé não exerce influência alguma nos seus costumes nem na sua vida. Um cristianismo assim, não convence nem converte o mundo. É preciso voltar a acomodar a própria fé ao exemplo da Igreja primitiva; é preciso pedir a Deus uma fé profunda, pois que, no poder da fé, está a certeza da vitória dos cristãos. “Esta é a vitória que vence o mundo: a nossa fé! Quem é que vence o mundo senão Aquele que crê que Jesus é Filho de Deus?” ( 1 Jo 5,4-5).
Pe. Lucimar Geraldo
Prata- MG

terça-feira, 19 de abril de 2011

Rubricas para a Celebração da Semana Santa SEMANA SANTA

TRÍDUO PASCAL


I. Missa da Ceia do Senhor (Quinta-Feira Santa)


Sentido: Com esta missa a Igreja começa o Tríduo Pascal e se esforça vivamente para renovar aquela última ceia, mediante a qual o Senhor Jesus ofereceu seu Corpo e seu Sangue a Deus Pai sob as espécies do pão e do vinho. Nesta ceia também Jesus institui o sacerdócio ministerial e dá a seus discípulos o mandamento novo do amor.

Preparar:

a) No presbitério: todo o necessário para a missa; as âmbulas com hóstias para serem consagradas (é preciso lembrar que nesta missa se consagram as hóstias que serão distribuídas na Celebração da Paixão do Senhor – 6ª feira santa); véu umeral (ou de ombros); velas para procissão após a missa; matracas.

b) No lugar do “lava-pés”: cadeiras para os homens designados; jarra com água e bacia; toalhas para secar os pés e o necessário para que o padre depois do “lava-pés” lave-se as mãos e o gremial para o sacerdote (espécie de avental para momentos determinados na liturgia).

Descrição do Rito:

A entrada na Igreja e a Liturgia da Palavra se desenvolvem como de costume.

Lembrando:

Ordem na procissão de entrada: o turiferário com o turíbulo fumegante; um acólito com a cruz; outros acólitos (pelo menos dois) ladeando a cruz com as velas; os outros ministros e o sacerdote.

Quando se chega ao altar, faz-se a reverência devida e depois do padre beijar o altar o turiferário oferece o turíbulo a ele para que incense o altar. Acabada a incensação todos tomam seus lugares e o ministro do livro apresenta o Missal para que o sacerdote inicie a Santa Missa.

Enquanto se canta o Glória tocam-se os sinos da Igreja (inclusive as sinetas) que se calarão até a Vigília Pascal. Segue-se normalmente a Missa até a homilia inclusive. Terminada esta, inicia-se o lavatório dos pés. O sacerdote deixa a casula, cinge-se com o gremial e se aproxima de cada homem, derrama água sobre seus pés e seca-os com a ajuda dos ministros, enquanto isso se cantam as antífonas apropriadas.

Depois do lavatório dos pés o sacerdote regressa à sede e lava as mãos e volta a colocar a casula. Em seguida faz a oração dos fiéis, já que nesta Missa não se diz o credo.

Desde a preparação dos dons até a Comunhão inclusive tudo se faz como de costume. Terminada a comunhão dos fiéis, deixa-se sobre o altar a(s) âmbula (s) com as hóstias e se diz a oração para depois da comunhão.

Dita esta oração e omitidos os ritos finais, o sacerdote de pé, diante do altar, põe incenso no turíbulo, abençoa-o e de joelhos incensa o Santíssimo Sacramento.

A seguir recebe o véu umeral, sobe ao altar, faz genuflexão, toma a âmbula com suas mãos cobertas com as extremidades do véu.

Organiza-se a procissão para levar o Santíssimo para o lugar preparado. Nessa procissão, a ordem é a seguinte: o ministro que leva a cruz vai à frente acompanhado dos acólitos que levam velas, a seguir o turiferário com o turíbulo fumegante; o sacerdote que leva o Santíssimo Sacramento ladeado de velas. Ao chegar a procissão ao lugar preparado, o sacerdote coloca a âmbula sobre o altar ou no sacrário, cuja porta permanece aberta; e enquanto se canta o Tantum ergo, o sacerdote ajoelhado incensa o Santíssimo Sacramento. Fecha-se a porta do sacrário. Depois de algum tempo de adoração silenciosa todos se levantam e, feita a genuflexão, voltam para a sacristia.

No devido momento se desnuda o altar, e se for possível, retiram-se as cruzes da Igreja (ou então sejam cobertas).

II. Celebração da Paixão do Senhor:

Sentido: Este é o dia em que “foi imolado o Cristo, nossa Páscoa” (I Cor 5,7). A Igreja, ao olhar a Cruz de seu Senhor e Esposo, comemora seu próprio nascimento e sua missão de estender a toda a Humanidade os efeitos fecundos da Paixão de Cristo, que hoje celebra, dando graças por tão inefável dom.

Esta celebração consta de três partes: Liturgia da Palavra, adoração da Cruz e Sagrada Comunhão. O altar deve estar descoberto por completo: sem cruz, sem velas e sem toalhas.

Preparar:

a) Na sacristia: paramentos vermelhos.

b) No lugar conveniente: Cruz (velada); dois candelabros.

c) No presbitério: Missal, lecionário, toalha, corporal.

d) No lugar onde fica o Santíssimo: véu umeral, dois candelabros.

Descrição dos Ritos:

1) Ritos Introdutórios:

O sacerdote juntamente com os ministros dirige-se para o altar em silêncio.

Chegados ao altar o sacerdote faz a reverência devida, prostra-se, ou se julgar conveniente, ajoelha-se nem genuflexório e ora em silêncio por alguns momentos. O povo permanece de joelhos.

A seguir o sacerdote, dirigindo-se à sede, com as mãos estendidas diz a oração prevista e logo se senta.

2) Liturgia da Palavra:

Procede-se às respectivas leituras. Na leitura da Paixão do Senhor, quando se anuncia a morte de Jesus todos se ajoelham e faz-se uma pausa. Terminada a leitura, não se beija o livro.

Homilia. Terminada a homilia o sacerdote, na sede ou junto ao altar, com as mãos estendidas dirige a oração universal como se propõe no Missal.

Os fiéis podem permanecer de pé ou de joelhos durante todo o tempo das orações.

3) Adoração da Santa Cruz

A seguir, faz-se a apresentação e adoração da Santa Cruz, com uma das formas propostas no Missal.

¨ Primeira forma de apresentação da Cruz: o sacerdote recebe a cruz coberta e, junto ao altar, em três momentos sucessivos a descobre e a apresenta para a adoração dos fiéis, repetindo a cada vez o convite: Eis o lenho da Cruz.. Ao que todos respondem: Vinde Adoremos. Terminado o Canto, ajoelham-se e durante breve tempo adoram em silêncio a Cruz. Depois a cruz é levada pelo presbítero à entrada do presbitério, acompanhada por dois acólitos com velas acesas, e a coloca ali ou a entrega aos ministros para que a sustentem levantada entre velas acesas colocadas à direita e à esquerda.

¨ Segunda forma de apresentação da Cruz: o sacerdote, acompanhado pelos acólitos, vai à porta da igreja onde toma a cruz descoberta. Os acólitos trazem consigo velas acesas, e faz-se a procissão pela igreja até o presbitério. Perto da porta da igreja, na metade e à entrada do presbitério, o sacerdote eleva a cruz cantando o invitatório: Eis o lenho da Cruz.. Ao que todos respondem: Vinde Adoremos. Depois de cada resposta todos se ajoelham e adoram em silêncio durante breve tempo. Depois se deixa a Cruz à entrada do presbitério, como se disse anteriormente, para a adoração.

Para a adoração da cruz, o celebrante deixando a casula e, se julgar conveniente, os sapatos aproxima-se em primeiro lugar, faz a genuflexão diante da cruz, beija-a e volta à sede onde volta a calçar-se e se reveste com a casula.

Depois do sacerdote passam adorando a cruz os ministros e depois os demais fiéis.


4) Sagrada Comunhão:

Terminada a adoração, leva-se a cruz a seu lugar, perto do altar. As velas acesas são colocadas junto ao altar, ou junto à cruz. Sobre o altar se estende uma toalha e se coloca um corporal e o Missal.

Depois vai se buscar o Santíssimo Sacramento no lugar onde ficara reservado. Dois acólitos com velas acesas acompanham o Santíssimo Sacramento e as deixam (as velas) sobre o altar. Na igreja todos estão em silêncio. Uma vez estando as âmbulas sobre o altar e descobrindo-as, faz-se a genuflexão. Diz-se o Pai-nosso com seu embolismo e se distribui a Comunhão, como se indica no Missal. Terminada a comunhão reserva-se novamente o Santíssimo Sacramento ou fora da igreja, no lugar anteriormente preparado ou, se as circunstâncias exigirem, no sacrário. Depois de certo período de silêncio, o sacerdote, de pé, diz a oração para depois da comunhão.

5) Rito de Conclusão:

Terminada a oração, depois da comunhão, para a despedida, o sacerdote de pé, voltado para o povo e com as mãos estendidas sobre o altar diz a oração correspondente.

Depois se faz genuflexão para a Cruz. Todos se retiram em silêncio.

O altar se desnuda no tempo oportuno.

III. Vigília Pascal:

Sentido: Segundo antiquíssima tradição, esta é uma noite de vigília em honra do Senhor (cf. Ex 12,42). E, a vigília que nela se celebra para comemorar a noite santa da ressurreição do Senhor, é considerada como a “Mãe de todas as Santas Vigílias” (Santo Agostinho). Nela a Igreja, vigiando espera a Ressurreição do Senhor e a celebra com os sacramentos da iniciação cristã.

Preparar:

a) Para a bênção do fogo: fogueira fora da igreja, onde o povo possa reunir-se; círio pascal; cinco grãos de incenso e estilete; pavio para acender o círio com a chama do fogo novo; velas para os participantes da vigília; pinças para que o turiferário possa tirar as brasas do fogo novo e pô-las no turíbulo.

b) Para a proclamação da Páscoa: pedestal para o círio, perto do ambão.

c) Para a liturgia batismal: recipiente com água; quando se celebram os sacramentos da iniciação cristã: óleo dos catecúmenos; vela batismal; Ritual Romano.

As luzes da Igreja se apagam.

1) Bênção do fogo e preparação do Círio:

Sentido: celebração da luz, Cristo luz do mundo, que vai dissipando nossas trevas.

O sacerdote e os ministros aproximam-se do lugar onde o povo está reunido para a bênção do fogo. Um dos acólitos leva o círio pascal. Não se levam nem cruz processional nem velas acesas. O turiferário leva o turíbulo sem carvões. Chegados ao lugar, faz-se a acolhida e a seguir, a bênção do fogo. O turiferário, a seguir, toma brasas do fogo novo e as coloca no turíbulo. Em seguida, o celebrante vai pronunciar sobre o círio as palavras prescritas, realizando os ritos estabelecidos. Após estes ritos realizados sobre o círio, o celebrante com a ajuda do ministro acende o círio tirando a chama do fogo novo, pronunciando as palavras prescritas.

2) Procissão:

Depois de acender o círio pascal, o celebrante põe incenso no turíbulo. Depois, recebe o círio das mãos do acólito e começa a procissão para entrar na Igreja. Ordem:

- Turiferário com o turíbulo fumegante;

- Celebrante com o círio pascal;

- Demais ministros;

- Povo

Todos levam em suas mãos as velas apagadas.

Na porta da Igreja, o celebrante, de pé e elevando o círio, canta: Eis a luz de Cristo, e todos respondem: Demos graças a Deus.

A seguir no meio da Igreja fará a mesma coisa. Nesta segunda vez, todos acendem suas velas, comunicando o fogo entre si.

Quando o celebrante chega diante do altar, volta-se para o povo o por terceira vez canta: Eis a luz de Cristo, e todos respondem: Demos graças a Deus. Em seguida coloca o círio pascal sobre o candelabro preparado para isso perto do ambão. Neste momento acendem-se as luzes da Igreja.

3) Proclamação Pascal: O celebrante põe incenso no turíbulo e o abençoa. Toma o turíbulo e incensa o círio e o lecionário que está sobre o ambão e canta a Proclamação da Páscoa. O povo permanece de pé e com as velas acesas em suas mãos.

4) Liturgia da Palavra:

Sentido: apresenta uma breve história da nossa salvação que se realiza plenamente em Cristo nesta noite.

Terminada a proclamação da Páscoa, todos apagam suas velas e se sentam. Antes do início das leituras pode-se fazer o comentário. Nesta Vigília são propostas 9 leituras: 7 do Antigo Testamento e 2 do Novo testamento: a Epístola e o Evangelho. A cada leitura do AT corresponderá um Salmo e uma oração coleta. Terminada a última leitura do AT com seu responsório próprio e a oração correspondente, acendem-se as velas do altar e entoa-se solenemente o Hino Glória a Deus nas alturas. Enquanto se entoa o Glória tocam-se os sinos e sinetas da Igreja. Terminado o hino o celebrante diz a oração da coleta. Em seguida se senta para a leitura da Epístola. Terminada a Epístola, todos se levantam e o celebrante entoa solenemente o Aleluia por três vezes. O povo, depois de cada vez o repete. A seguir diz-se o salmo. Logo se lê o Evangelho. Pode se usar o turíbulo, porém não se levam velas para a leitura do Evangelho.

Depois do Evangelho, faz-se a homilia e em seguida procede-se à liturgia batismal.

5) Liturgia Batismal:

Sentido: participamos da vida nova em Cristo, pela ação santificante dos sacramentos.

A liturgia batismal se celebra na fonte batismal ou no presbitério mesmo. A seguir, chamam-se os catecúmenos, se os houver, com seus pais e padrinhos em caso de crianças. Em seguida os cantores cantam as ladainhas às quais todos respondem estando de pé, em razão do tempo pascal.

Terminadas as ladainhas, o celebrante, perto da fonte batismal, com suas mãos estendidas procederá à bênção, enquanto diz: Nós vos pedimos, ó Pai, que por vosso filho desça sobre esta água a força do Espírito Santo, pode introduzir o círio na água, uma ou três, como se diz no Missal. Depois disso, caso haja celebração dos sacramentos do batismo e da crisma, procede-se à administração desses sacramentos. Terminada a celebração, ou caso não se celebrem esses sacramentos, depois da bênção da água, o celebrante, de pé, voltado para a assembléia, recebe dos fiéis a renovação das promessas do batismo.

6) Renovação das Promessas Batismais:

Os fiéis, de pé, levam em suas mãos velas acessas. O celebrante fará o interrogatório correspondente à Renovação das promessas batismais.

Terminada a renovação das promessas o celebrante fará a aspersão sobre o povo com a água benta, percorrendo a igreja, enquanto se canta um hino de índole batismal.

Terminada a aspersão, o celebrante retorna à sede, de onde, omitindo o credo dirigirá a oração universal.

7) Liturgia da Eucaristia:

Em seguida, tem início a Liturgia da Eucaristia, que se celebra segundo o rito de costume.

8) Despedida:

Para a despedida dos fiéis, agrega-se um duplo Aleluia.

Para a bênção final da Missa, o celebrante poderá empregar a fórmula de bênção solene para a Missa da Vigília Pascal, proposta no Missal.

Apêndice: Incensação

O rito de incensação expressa reverência e oração, como se dá a entender no Sl 140,2 e em Ap 8,3.

¨ Em que momentos se usa o incenso na Missa?

- Durante a procissão de entrada;

- No começo da Missa para incensar o altar;

- Para a procissão e proclamação do Santo Evangelho;

- Na preparação dos dons para incensar as oferendas, o altar, a cruz, o celebrante (e concelebrantes) e o povo;

- No momento de mostrar a hóstia e o cálice, depois da consagração.

O celebrante se está na sede, senta-se para por incenso no turíbulo. O ministro apresenta-lhe a naveta e após depositar o incenso no turíbulo o celebrante abençoa o incenso com o sinal da cruz, sem dizer nada. Para passar o turíbulo ao celebrante, o turiferário coloca a parte superior das correntes na mão esquerda do celebrante e a parte inferior na direita.

¨ Como incensar?

Antes e depois de incensar, faz-se inclinação profunda à pessoa ou objeto que se incensa; excetuam-se o altar e as oferendas para o sacrifício da Missa. Aquele que incensa segura com a mão esquerda as correntes por sua parte superior, e com a direita, as mesmas, juntas, perto da parte inferior do turíbulo e o sustenta de tal maneira que possa movê-lo comodamente. Importante lembrar que a incensação deve ser feita com dignidade e decoro, sem mover o corpo ou a cabeça. Terá a mão esquerda que sustenta a parte superior das correntes – firme e estável sobre o peito; a mão e o braço direito as moverão com a parte inferior de forma cômoda e contínua.

Com três movimentos duplos se incensam: o Santíssimo Sacramento; as relíquias da Santa Cruz e as imagens do Senhor expostas solenemente, também as oferendas, a cruz do altar, o livro dos Evangelhos, o círio pascal, o celebrante, a autoridade civil que por ofício está presente na celebração, o coro e o povo, o corpo do defunto.

Com dois movimentos duplos se incensam as relíquias e imagens dos Santos expostas para a veneração pública.

O Santíssimo Sacramento se incensa de joelhos. As relíquias e imagens se incensam depois da incensação do altar, no início da Santa Missa.

Fonte de Pesquisa: Cerimonial dos Bispos.

Procissão do Senhor dos Passos e Nossa Senhora das Dores

Sermão do Encontro. Senhor dos Passos com Nossa Senhora das Dores – Prata – MG – Pe. Lucimar Geraldo



Celebrar a Paixão de Cristo não pode ser, em qualquer tempo ou lugar, motivo de saudosismos ou sentimentalismos ocos e vazios de sentido. Mais ainda: celebrar Cristo que livre e radicalmente caminha para a Cruz não pode ser motivo de pieguice. Irmãs e Irmãos: só quem entende verdadeiramente a ressurreição, só quem crê num Cristo vivo, atuante e presente na nossa história, pode fazer com Ele este caminho até à Cruz, até ao Calvário, mas já com os olhos e o coração postos na manhã do terceiro dia, na manhã da ressurreição. A nossa fé e a nossa esperança não ficam na paixão, na semana santa, na sexta-Feira Santa mas estendem-se ao Domingo de Páscoa.

Irmãs e Irmãos: Cristo veio para nos salvar na sua ressurreição. É aí que está a nossa identidade. Somos gente salva por Cristo pela sua ressurreição. Por isso, esta celebração que nos congrega não é fatalismo, mas uma confissão de fé pessoal e comunitária, em Cristo Senhor e Redentor, Ressuscitado e Vivo entre nós.

Para chegar à ressurreição, Jesus sabe bem o caminho que tem de percorrer. É neste caminho, humanamente doloroso e divinamente glorioso, que hoje entramos acompanhando Cristo que caminha livremente para a Cruz. No Evangelho de João, Jesus diz: “Eu dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém a tira de mim, mas eu espontaneamente a dou. Eu tenho autoridade para dá-la, e autoridade para tornar a tomá-la. Este mandato recebi de meu Pai” (Jo 10, 17-18). Jesus abraça fervorosamente a vontade do Pai, ainda que isso lhe cause suores de sangue e lhe venha a tirar a própria vida no alto da Cruz, no Calvário.

Depois de uma vida passada fazendo o bem, curando e ensinando, arrastando multidões para ouvi-lo, eis que chega a “hora”, a hora da glória, ou a gloriosa hora.
Jesus veio cumprir o plano salvador de Deus desenhado desde o princípio, desde a criação. Veio incomodar os poderes instalados. “Não julgueis que vim trazer a paz à terra. Vim trazer não a paz, mas a espada” (Mt 10, 34). Jesus traz uma guerra, não de armas, mas silenciosa, que deve ter lugar no coração humano e quer a mudança e a conversão: “Se não vos arrependeres perecereis do mesmo modo” (Lc 13, 3.5).
Aos poderes instalados e acomodados Jesus desafiou, mas estes não aceitam o desafio. E mais que isso: veem Nele uma ameaça ao seu poder déspota e absolutista, tratando logo de eliminá-lo. Não percebem que a única ameaça que Jesus faz tem a marca da verticalidade de uma vida reta, coerente e, acima de tudo, dada na horizontalidade dos irmãos que caminham ao seu lado, num serviço generoso, gracioso e gratuito.
Jesus não quer poder, glória ou espetáculo. “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos” (Mt 20, 28). Ele quer apenas oferecer gratuitamente a salvação, a felicidade. Ele quer dar sentido, Ele quer ser o sentido, a orientação, o Caminho que leva ao encontro do Pai e que traz felicidade à vida humana.
Ele veio pregar o amor. O amor deve se a nossa lei maior. “Amai-vos uns aos outros como Eu vos amei” (Jo 13, 14). Este é o testamento de Cristo.
Se os oponentes e opositores de Jesus Lhe querem dar a morte, apesar de toda a pedagogia, de todos os ensinamentos, de todos os milagres, de todas as boas ações, a Hora de Cristo, ou as últimas horas são marcadas por um abandono mais ou menos generalizado: fogem e dispersam-se aqueles que com Jesus calcorrearam tantas estradas poeirentas da Palestina. Os discípulos continuam sem perceber este projeto de Deus. Para eles, o Messias não poderia morrer numa Cruz. Também eles fogem da Paixão de Amor que é caminho decidido para a glória final.
Uns fogem, outros se escondem, poucos permanecem fiéis e segue o caminho de Cristo, acampanhando-O mais de perto ou nem tanto. Mas, outros estão lá seguindo Cristo em todas as horas, mesmo na hora última e definitiva da glória, da Cruz.

Por isso, esta celebração dos Passos de Cristo não turva o nosso olhar para, com os olhos da fé, vermos a presença da Mãe, na Hora de Cristo e em todas as horas. Ela está aqui presente como esteve sempre. Assume plenamente a sua missão de Mãe, como aquela que ama e acompanha os Passos do Filho, ou o Filho nos passos na sua vida humana.

Senhora das Dores ( vamos olhar para Maria)
Desde o início, Maria é apaixonada por Cristo. Essa paixão começa logo naquele “Fiat”, inédito e inaudito, esse “Sim” dito, assumido e comprometido. “Faça-se em mim segundo a vossa vontade” (Lc 1, 38) é como uma canção confiante que ecoa de Maria. Funciona como programa de toda a sua vida; o cumprimento da vontade de Deus é a sua missão primordial. Ela é escolhida desde toda a eternidade, vocacionada por Deus que fez dela o primeiro sacrário da terra a acolher a divindade.
O anúncio do Anjo à menina de Nazaré marca o início de um novo tempo para o povo de Deus, pois é o cumprimento do Antigo Testamento com a abertura do caminho para o Reino de Deus. De facto, a Anunciação do anjo a Maria marca o início da Redenção humana. Com o seu “sim”, Maria divide a história da humanidade em antes e depois, em antigo e novo. Ao aceitar o projeto de Deus, Maria insere-se na aliança de Deus com seu povo: através dela o Filho de Deus se fará homem e se fará presente e atuante em seu tempo e por toda a eternidade.

Na Anunciação, Maria prova a sua fé e faz-se instrumento nas mãos de Deus para que a salvação aconteça. O “Sim” de Maria é um dom inteiro de si mesma. Ela dá-se toda naquele “Sim” dado ao Anjo. A partir dele, a sua vida fica transformada. Aceita ser a “serva do Senhor” porque Mãe do “Servo Sofredor”.
Nascido o Filho de Deus, do seio de Maria, no presépio de Belém – um grandioso hino à humildade, à simplicidade e à pobreza – depressa a Mãe sente que Aquele Menino está já a ser perseguido.
Ainda há pouco nascido e Jesus já é um exilado. Maria e José vêm-se obrigados a fugir para o Egito dada a maldade dos poderosos que querem já aniquilar Aquele Menino.
Começam já as dores da Mãe que não terminaram com as dores de parto. Muito sofre uma Mãe por causa dos filhos, e Maria não é exceção.

De dores falando, olhemos a dor desesperante de Maria na cena da perda e do encontro de Jesus no templo de Jerusalém, aos doze anos. E se a dor da perda é grande nada menor se parece revelar a dor do encontro entre os Doutores. “Não sabíeis que devia estar na casa de meu Pai?” (Lc 2, 49). Palavra talvez incompreensível aos ouvidos de Maria e de José, mas que a Mãe sabe guardar no seu coração, cheia de fé, como que já conhecedora da grandiosa missão do Filho. Estas dores, primeiro a da perda, depois a do encontro, são acalentadas pela certeza de que Jesus tem uma missão grande a cumprir como Enviado do Pai.

Mas, a Senhora das Dores não termina aqui a sua via-sacra. A festa do casamento em Cana traz como que outra flecha ao coração maternal de Maria. O Evangelho de João relata o diálogo entre Mãe e Filho: “Não têm vinho”, “Mulher que temos nós a ver com isso. Ainda não chegou a minha hora” (Jo 2, 3.4). Palavra fria, crua, direta, mas carregada de simbolismo bíblico. O que aparentemente parece uma palavra insensível aos nossos ouvidos, para Maria é grande elogio. É que Maria é a nova Mulher, a nova Eva, uma vez que se por Eva veio o pecado e a perdição, por Maria veio a graça e a redenção. Por isso, não podemos sequer imaginar Nossa Senhora entristecida pela palavra de Jesus. Antes pelo contrário. Maria guarda, de novo, tudo no seu coração e confia, continuando a fazer-se instrumento nas mãos de Deus para acontecer a salvação. “Fazei o que Ele vos disser” (Jo 2, 5), disse Maria aos serventes convencida e sabedora, por um lado, da necessidade da festa e, por outro, do poder e da missão do Filho. Esta palavra de Maria, resposta àquela de Jesus, é, por assim dizer, uma profissão de fé da Mãe, como que a dizer e a sugerir: “Não vos preocupeis porque o meu Filho providenciará!”.

Durante a vida pública de Jesus, Maria ao ouvir os ensinamentos do Filho alegra-se, mas, ao mesmo tempo, sofre ao perceber a repulsa à mais bela proposta de felicidade alguma vez ouvida. Por mais que a linguagem do Filho tenha sido extraordinariamente bela e transcendente e, ao mesmo tempo, humanamente acessível, havia sempre quem se opusesse. As autoridades, os fariseus, os chefes, os escribas, os doutores, procuravam constantemente alguma coisa para contradizê-lo e acusá-lo. Possivelmente, já sabiam que Ele era o Messias e não se contentavam apenas em prossegui-lo, propondo-Lhe armadilhas, quando Ele pregava. Começaram a conspirar para matá-lo.
Maria vivia na ansiosa expectativa de quando e como isso ocorreria. Chegada a hora, a Mãe deverá ter acompanhado o Filho, preso, levado ao Sinédrio, condenado por esse júri forjado, flagelado e coroado de espinhos. Mãe que é Mãe sofre!
Foi grande com certeza o sofrimento de Maria, ao ver o sangue de Jesus verter sobre a terra. Maria assistirá, na manhã seguinte, à triste cena da condenação oficial de Jesus por Pilatos, começando logo depois a triste e dolente marcha para o Monte Calvário, a trajetória da Via Crucis. Nas curvas e subidas desse caminho, a Mãe deve ter encontrado o Filho. Este terá sido o encontro de dois corações que sempre se amaram e buscaram um ao outro e mais ainda no momento em que se aproxima a separação física destes dois seres.
É, com toda a certeza, intensa a relação maternal-filial entre Cristo e Maria. Apesar de tudo, o cordão umbilical que biologicamente os ligou ainda não foi totalmente cortado.
Por breves trocas de olhares, neste caminho de dor, Ela O conforta, assegurando-lhe que está com Ele. Embora sem levar a cruz ao ombro, como o Cireneu, Ela carrega com Ele todo o seu sofrimento. Mas, também o Filho a conforta assegurando que vai “renovar todas as coisas” (Ap).

Durante a crucifixão, cada pancada é um golpe no coração da própria Mãe. Aquela agonia foi morosa. Jesus, levantado na cruz, pendente entre o céu e a terra, com os braços abertos como um arco-íris de paz sobre o mundo, exclama: "Pai, perdoai-lhes, porque não sabem o que fazem" (Lc 23,34). Nessa cena, O Evangelho de S. João descreve Maria de pé, junto à Cruz. Jesus, já quase morto, faz o último testamento: "Mulher, eis o teu filho” “Filho, eis a tua mãe” (Jo 19). Palavra solene, carregada de dor mas de total confiança.
A dor da perda do Filho feriu brutalmente o coração de Maria. Porém, a fé que nela habitava, fazia-a crer que a morte de Jesus não seria o fim e acreditava que Deus teria uma resposta para tudo aquilo. Cristo Ressuscitado é a resposta esperada, a confirmação da certeza há muito sabida no coração daquela que nunca deixou de acreditar e que é bem-aventurada por todas as gerações.
O Fundador da Companhia de Jesus, Santo Inácio de Loyola, nos seus Exercícios Espirituais, faz-nos a contemplar um encontro entre a Mãe e o Filho Ressuscitado. Santo Inácio chama a atenção para a relação íntima e intensa dos dois. E deixa claro que é de se esperar e de crer que entre aqueles que tinham tal intimidade e que viviam envolvidos em tal amor, que a primeira aparição de Jesus após Sua ressurreição – ainda que não relatada na Escritura – teria sido à sua Mãe. É uma ideia razoável. Não só por Jesus ter sido um bom filho e desejar terminar com a dor da sua mãe, mas pelo mérito próprio de Maria: é justo que aquela que primeiro aceitou fazer a vontade de Deus e que com o seu “Sim” mudou a história humana fosse a primeira portadora da grande novidade – a vida venceu a morte! Jesus está vivo. Ressuscitou!
Ninguém sabe como foi aquele encontro. Ninguém sabe o seu conteúdo. Podemos apenas crer nele e vê-lo com os olhos da fé e de uma saudável e pertinente imaginação. É uma contemplação riquíssima: Mãe e Filho livres da dor e do sofrimento, perdidos no tempo a conversar sobre todos os acontecimentos, cheios de alegria, consolo e glória.

A certeza da ressurreição de Cristo não ficou apenas no encontro entre Mãe e Filho. Maria experimenta primeiro a glória de Deus e logo sai em missão: tendo visto o Filho vivo é também portadora da maior notícia já ouvida pelos homens.
Naqueles primeiros momentos após a ressurreição de Jesus, Maria une-se aos Apóstolos. Mãe do Mestre e Mãe daqueles homens confusos pela transformação ocorrida nas suas vidas.
Maria compreendeu o mistério que cercou a ressurreição de Jesus e ensina-nos a compreendê-Lo, mostrando a atualidade daquele acontecimento perdido num túmulo de Jerusalém e que continua hoje a acontecer, silenciosa e gloriosamente, em cada vida que renasce, não da morte física, mas da morte do pecado.
Por tudo, a Mãe de Deus e nossa Mãe, Mãe das Dores e Senhora da Piedade, é Mãe da Confiança no Ressuscitado. No seu coração, Maria confia: Ela sabe que depressa virá o terceiro dia e como tal permanece fiel até ao fim, até ao extremo. "Feliz aquela que acreditou em tudo o que lhe foi dito da parte do Senhor!" (Lc 1,45).

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Areópago moderno?
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O que no diz Atos 17, 16-21

Enquanto Paulo os esperava em Atenas, à vista da cidade entregue à idolatria, o seu coração enchia-se de amargura.

Disputava na sinagoga com os judeus e prosélitos, e todos os dias, na praça, com os que ali se encontravam.

Alguns filósofos epicureus e estóicos conversaram com ele. Diziam uns: Que quer dizer esse tagarela? Outros: Parece que é pregador de novos deuses. Pois lhes anunciava Jesus e a Ressurreição.

Tomaram-no consigo e levaram-no ao Areópago, e lhe perguntaram: Podemos saber que nova doutrina é essa que pregas?

Pois o que nos trazes aos ouvidos nos parece muito estranho. Queremos saber o que vem a ser isso.

Ora (como se sabe), todos os atenienses e os forasteiros que ali se fixaram não se ocupavam de outra coisa senão a de dizer ou de ouvir as últimas novidades.

Quem sou eu

Sacerdote Católico desde 1994 - Pro-paroquia Nossa Senhora Aparecida - Arquidiocese de Uberba - MG

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