quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Campanha da Fraternidade 2011


FORMAÇÃO DA PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO CARMO - PRATA

O Pe. Célio Lima e Pe. Lucimar convocaram toda Paróquia e estiveram reunidos neste dia 22 e 23 de fevereiro em formação com todas as lideranças, para preparar os agentes de pastorais para a Campanha da Fraternidade de 2011, cujo tema: Fraternidade e Vida no Planeta, com o Lema: A criação geme em dores de parto (Rm 8,22), o salão de pastoral esteve repletos de pessoas e com a explanação de Pe. Célio com a preparação de vídeos preparados pelo Pe. Lucimar que foi passado e depois de cada exibição foi feito uma e dinâmica sobre o vídeo apresentado em forma de diálogo, todos receberam informações que irão multiplicar para toda a comunidade, destacando a catequese, grupos de reflexões, escolas, nossas casas e diversas pastorais.

FORMAÇÃO DA PAROQUIA

O Pe. Célio Lima e Pe. Lucimar convocaram toda Paróquia e estiveram reunidos neste dia 22 e 23 de fevereiro em formação com todas as lideranças, para preparar os agentes de pastorais para a Campanha da Fraternidade de 2011, cujo tema: Fraternidade e Vida no Planeta, com o Lema: A criação geme em dores de parto (Rm 8,22), o salão de pastoral esteve repletos de pessoas e com a explanação de Pe. Célio com a preparação de vídeos preparados pelo Pe. Lucimar que foi passado e depois de cada exibição eram feita uma e dinâmica sobre o vídeo apresentado e em forma de diálogo, todos receberam informações que irão multiplicar para toda a comunidade, destacando a catequese, grupos de reflexões, escolas, nossas casas e diversas pastorais.










A Campanha da fraternidade de 2011







"Pois sabemos que a criação inteira geme e sofre as dores de parto até o presente" (Rm 8,22). O contexto dessa afirmação de São Paulo é a descrição da condição humana, marcada pelo pecado e, entretanto, salva pela graça de Cristo que introduz na experiência humana a força restauradora do Espírito Santo. A CF deste ano traz para nossa reflexão a preocupante situação de nosso planeta, nossa casa, que sofre os efeitos de uma exploração predatória de seus recursos naturais. A afirmação de Paulo ganha força nova diante do quadro que vivemos. São Paulo afirma que "a criação foi submetida à vaidade - não por seu querer, mas por vontade daquele que a submeteu - na esperança de ela também ser liberta da escravidão da corrupção para entrar na liberdade da glória dos filhos de Deus" (8,21-21).


O gemido da criação aparece hoje na deterioração do meio ambiente, consequência de uma exploração descuidada e, muitas vezes, gananciosa dos recursos do planeta, conforme haveremos de refletir nesta campanha da fraternidade. A quaresma é tempo de enfrentar com Jesus as grandes tentações que estão na raiz de todos os males nascidos das decisões humanas. O evangelho exige conversão da consciência individual e coletiva da humanidade, como nos lembrava Paulo VI na Exortação Apostólica "Evangelii nuntiandi". Sem esta conversão que penetre a cultura e se traduza em medidas globais de organização mais justa da atividade humana, em sua relação com a natureza, não será possível reverter o quadro dramático de destruição das condições de vida saudável em nosso planeta que se desenha no horizonte de nossa história. É tempo de conversão, conversão profunda que mude os costumes e gere políticas globais de defesa da vida em todas suas dimensões. É tempo de oração e de tomada de posição diante de uma cultura em que o consumismo desenfreado sustenta a ganância de um lucro que, em longo prazo, se transformará em irreparável prejuízo para toda humanidade. Dessa forma, convido a todos, cristãos e pessoas de boa vontade, a se empenharem na oração e na reflexão para que esta CF produza os efeitos de conversão que dela esperamos.



Se necessitarem de material de videos, para data show, a paróquia pode repassar pois ficaram muito bom o material.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

HOMILIA DO VII DOMINGO TEMPO COMUM

Amor aos inimigos e ser santos

Sede Santos. É Deus que fala.

Amar a quem nos odeiam e aos que nos maltratam, aos que nos perseguem e aos que falam mal de nós, nem excluímos os que difamam a Igreja e os que injuriam os ministros de Deus. Também os insensatos que afirmam disparates contra a fé e os bons costumes tentando corromper a família, a juventude e as crianças, devem ser objetos do nosso amor que perdoa. Enfim, todos os que nos consideram inimigos – nós, ao contrário, não somos inimigos de ninguém – se sintam amados e perdoados por nós. O amor de Cristo não conhece fronteiras e nós, seus discípulos, também devemos desconhecê-las.

Cristo não pregou essa doutrina somente com a palavra, mas também com o exemplo. Do alto da cruz, depois de crucificado por aqueles deicidas, ou seja, por todos os pecadores, pronuncia aquelas palavras que continuam nos comovendo profundamente: “Pai, perdoa-lhes; porque não sabem o que fazem” (Lc 23,34). Faz dois mil anos que essas palavras ressoam aos ouvidos do Pai que, em atenção a essa súplica do seu Filho, ao qual não fizeram justiça, continua perdoando e nos levando ao Paraíso.

Certa vez dois jovens viram-me saído da Igreja e passar pela praça e decidiram incomodar-me; um deles disse, então, uma terrível blasfêmia. Realmente, conseguiram o seu objetivo: o sangue subiu fervendo, ainda que exteriormente ainda que eu procurasse mostrar a máxima amabilidade possível para falar com aqueles jovens não desci a nível deles, como dizem ai não fiz barraco, mas com uma proposta inteligente. Eu disse aos jovens: “eu passei pacificamente pela praça, não disse nada a nenhum de vocês. Qual é a razão dessa blasfêmia? Vocês não respeitam as coisas de Deus?” Um dos jovens respondeu: “Deus não existe”. O então disse: “se Deus não existe, então porque você blasfema contra alguém que não existe? Não me parece lógico”. O outro jovem, que estava ao lado do seu amigo escutando esse diálogo entre eu o jovem, interviu: “olha, cara, eu acho que o padre tem razão: se Deus não existe porque você está blasfemando contra alguém que não existe?” O outro rapazinho, o que blasfemara, pensou por uns segundos e disse: “é mesmo, padre. Desculpa aí, foi mal.” Gostei da atitude daqueles rapaz e terminou a conversa da seguinte maneira: “ainda que vocês não acreditem em Deus, eu vou rezar por vocês; pode ser?” Ao que eles responderam: “pode sim, mal é que o senhor não nos vai fazer?” O que aconteceu aos jovens depois daquela conversa comigo eu não sei, o que eu sei é que estou convencido de que um gesto amável e uma proposta acompanhada de um sorriso valem mais que uma bronca.

Às vezes as pessoas necessitam alguém que possa dialogar com elas. Não se comportam dessa maneira simplesmente por “espírito de porco”, como se diz, mas é que ignoram as verdades mais básicas, inclusive as da lógica mais elementar. É preciso ter paciência, amar a essas pessoas e caminhar com elas, como Jesus, que comia com os pecadores e com os cobradores de impostos. Jesus, que veio salvar aos pecadores, conversava com os seus inimigos frequentemente e, mesmo sofrendo, do alto da cruz, mostrou-lhes um gesto de carinho suplicando para eles o perdão do seu Pai.

Não olhemos as pessoas desde cima, como se fossem inferiores a nós, ainda que nos considerem inimigos. A caridade exige justamente o contrário: colocar-nos ao serviço deles, ver os aspectos positivos dos demais, fomentar as qualidades que o outro tem e entrar – de certa maneira – no universo dele para procurar compreendê-lo. E, dessa maneira, desde a visão do outro, ainda que errônea, procurar encaminhar tudo para o bem, para Deus.

Que bom é saber amar, saber perdoar, saber compreender. Graças sejam dadas ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo que quis difundir o amor que há entre eles às suas criaturas inteligentes. É verdade, Deus foi crucificado por amar. É verdade, talvez sejamos crucificados por amar. Mas, não tem problema, outros foram crucificados por roubar. Sempre se pode ser crucificado, o sofrimento é uma experiência universal. No entanto, somente o cristianismo pode oferecer o autêntico sentido do sofrimento porque tem o seu modelo em Cristo, o justo sofredor que morre perdoando os inimigos e os liberta das suas dores.

É possível ser santo?

A expressão, ser santo, nem sempre é bem compreendida ou aceita. Muitos vêem a santificação como algo inacessível, e duvidam que seja possível alguém viver-la plenamente. Porém, isso não é verdade! Ou como algo para justiçar a ignorância, “santo esta na Igreja eu não sou”.

Deus nunca exigiria dos seus filhos, algo que eles não pudessem dar. Se Deus pede que sejamos santos, é porque é possível ser santo (Lv 20.7). Ora, se a benção da santidade está ao nosso alcance, porque então iríamos negligenciar-la? Paulo em 1 Tessalonicenses 4.7, diz o seguinte: Porquanto Deus não nos chamou para impureza, e sim para a santificação.

Ser santo ou separado, não significa viver isolado ou agir como se não estivéssemos no mundo. Deus não quer que você se esconda do mundo para manter-se santo. A vontade de Deus é que sejamos puros, mesmo vivendo entre os impuros.

Não é o ambiente que nos torna santo, somos nós que santificamos o ambiente. Você não precisa viver 24hs dentro da igreja para demonstrar santidade. O que torna alguém santo aos olhos de Deus, não é o tempo que se passa em ambientes supostamente sagrados, mas são as atitudes corretas que tomamos quando o pecado bate a nossa porta.

Porque ser santo?

Deus quer Santos. Devemos viver segundo os padrões estabelecidos por Deus em sua palavra. Portanto, se quisermos viver em comunhão com Deus, não podemos manter qualquer relação com o pecado. A partir do momento que assumimos um compromisso com Deus, o pecado deixou de ter domínio sobre nós (RO 6.14), pois fomos feitos servos de Deus.

Pense nesse versículo: ..., sem santificação, ninguém verá a Deus (Hb 12.14).

Como ser santo?

Você não precisa ser um religioso (padre) ou passar longas horas meditando para alcançar o estado de santidade que Deus exige de nós. Também não é mantendo uma aparência exterior desleixada que você conseguira ser santo. A santidade que Deus requer de nós, começa de dentro pra fora, e ela só é possível através de uma vida de submissão ao Espírito Santo.

Sem submissão ao Espírito de Deus, é impossível viver em santidade. Você não pode alcançar a santificação por seus esforços naturais, a obra da santificação só é possível através da ação do Espírito Santo. É Ele que através da palavra da verdade, produz um efeito purificador em nossa mente e em nosso coração (Jo 17.17).

A santificação não é um processo instantâneo, mas progressivo. Todos os dias é preciso entregar-se mais ao Senhor, para que Ele nos molde de acordo com sua vontade (Lc 9.23). É através de um convívio diário com Deus que somos transformados conforme a imagem de Cristo.

sábado, 12 de fevereiro de 2011

HOMILIA DO VI DOMIGO DO TEMPO COMUN - 13- FEVEREIRO 2011

HOMILIA DO VI DOMINGO DO TEMPO COMUM – 13 DE FEVEREIRO

Ouvistes o que foi dito aos antigos… Mas eu vos digo” (Mt 5,21-22). Somente se Jesus é Deus pode fazer algumas alterações nas tradições dadas por Deus no Antigo Testamento. E Jesus é Deus!

É incrível como algumas comunidades ainda hoje insistem em alguns preceitos antigos, mas que foram totalmente abolidos pela realidade autenticamente cristã: observar sábados, não comer carne de porco, não realizar transfusões de sangue, estabelecer a saia ou o vestido como indumentárias únicas para as mulheres etc. Essas coisas caducaram: “ninguém, pois, vos critique por causa de comida ou bebida, ou espécies de festas ou de luas novas ou de sábados. Tudo isto não é mais que sombra do que devia vir. A realidade é Cristo” (Cl 2,16-17). Enquanto se insistem nessas “sombras da realidade”, é possível que coisas mais importantes sejam descuradas como aquelas que o Senhor nos diz no Evangelho de hoje: viver a caridade para com todos, guardar o coração puro e casto, viver na verdade em todo momento.

A coerência é, sem dúvida, uma dessas realidades que não podem ser negligenciada por um cristão. Não é coerente, por exemplo, criticar as riquezas do Vaticano, que são patrimônio da humanidade, e, ao mesmo tempo, ter o coração fechado para os demais. Prefiro aqueles ricos que vão ao Vaticano admirar essas mesmas riquezas, mas são capazes de abrir o coração e ajudar os mais necessitados. O Santo Padre, que mora no Vaticano, é um dos que mais ajuda os pobres.

É muito mais fácil andar por aí defendendo a liberdade das mulheres no uso do seu próprio corpo e, ao mesmo tempo, proibir outros seres humanos de nascerem. Esses defensores da liberdade só conhecem um lado da liberdade. No entanto, é preferível a defesa da dignidade das mulheres com a defesa simultânea da defesa da dignidade dos outros seres humanos não nascidos. Defender uma verdade é algo louvável, defender duas é duas vezes louvável! Somente as pessoas inteligentes podem conjugar duas verdades aparentemente contraditórias. No entanto, uma verdade não pode contradizer outra verdade. A dificuldade que a inteligência encontra está no raciocínio equivocado, não nas realidades. Caso eu, delirando, veja dois postes onde há somente um, o problema não está no poste que de repente teria se multiplicado (?!), o problema será a minha loucura ou enfermidade.

Os exemplos poder-se-iam multiplicar, mas não é o caso. O importante é que estejamos atentos ao “EU” de Jesus, à autoridade de Jesus. O importante é que não substituamos a verdade de Deus pelas supostas “verdades” que pululam nos grandes meios de comunicação. O importante é que sejamos cristãos de verdade e entremos, cada um, com liberdade e responsabilidade pessoais, nos meios de comunicação e anunciemos a Verdade que liberta, Jesus Cristo.

Ouvistes o que foi dito aos antigos, ouvistes o que se disse aos novos, ouvistes o que se diz na televisão, na rádio e em tantos outros lugares. É bom informar-se! Jesus, porém, nos recorda: “Eu, porém, vos digo”. O Senhor diz a todos nós que o Evangelho é sempre moderno, que nós não precisamos ter medo de dialogar com a cultura contemporânea. Com outras palavras, a evolução das espécies não pode diminuir a nossa fé, o heliocentrismo (ou outra teoria que surja) tampouco a aumenta ou diminui; as riquezas do Vaticano e a pedofilia já provada de alguns presbíteros não deveriam abalar os cimentos do nosso amor a Deus e à sua Igreja Católica; a corrupção dos costumes, em lugar de implicar um retrocesso na nossa caminhada cristã, deveria ser um desafio para a nossa inteligência e a nossa vontade iluminadas pela fé. Enfim, qual é o fundamento da minha fé? Jesus Cristo, Deus verdadeiro e Homem verdadeiro. Nele se pode confiar sempre!

O EU de Jesus é a segurança de que podemos continuar sob a sua autoridade a nossa tarefa evangelizadora. Ele nos envia. O principal interessado em salvar esse “bando de macacos recém-descidos da árvore”, como dizia um venerável professor, é de Jesus. Peço desculpas por rasgar o verbo, mas vou seguir nessa linha – sem faltar o respeito devido ao meu Senhor – para afirmar claramente que o problema é dele, de Jesus. Não obstante, ele pede a nossa colaboração inteligente, perspicaz e cheia de garra. Sentimo-nos fortalecidos, cheios de garra, com a força que vem da fé, da esperança e do amor de Deus? Se a resposta não for positiva, sugiro que se tome três remédios: oração, penitência e ação.

Bem vindo Irmão ao nosso novo Areópago moderno?

Areópago moderno?
Será este blog um Areápago Moderno?
O que no diz Atos 17, 16-21

Enquanto Paulo os esperava em Atenas, à vista da cidade entregue à idolatria, o seu coração enchia-se de amargura.

Disputava na sinagoga com os judeus e prosélitos, e todos os dias, na praça, com os que ali se encontravam.

Alguns filósofos epicureus e estóicos conversaram com ele. Diziam uns: Que quer dizer esse tagarela? Outros: Parece que é pregador de novos deuses. Pois lhes anunciava Jesus e a Ressurreição.

Tomaram-no consigo e levaram-no ao Areópago, e lhe perguntaram: Podemos saber que nova doutrina é essa que pregas?

Pois o que nos trazes aos ouvidos nos parece muito estranho. Queremos saber o que vem a ser isso.

Ora (como se sabe), todos os atenienses e os forasteiros que ali se fixaram não se ocupavam de outra coisa senão a de dizer ou de ouvir as últimas novidades.

Quem sou eu

Sacerdote Católico desde 1994 - Pro-paroquia Nossa Senhora Aparecida - Arquidiocese de Uberba - MG

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